quarta-feira, 27 de abril de 2011

Need Shift 2

Aprovado

Polimento à cera
Logo de início, o game apresenta ao jogador uma belíssima cutscene, que mistura animação com imagens reais. Em diversos momentos, é complicado distinguir a diferença entre as duas, devido à edição muito bem feita e ao alto nível gráfico do vídeo. A mesma qualidade se repete nas demais cenas de corte do game, que servem como interlúdio entre as provas.
Infelizmente, o mesmo alto nível não está presente nas corridas, mas isso não significa que o game possua gráficos ruins. Pelo contrário, um dos grandes méritos de SHIFT 2 está nos efeitos visuais, principalmente no reflexo dos elementos do ambiente nas peças metálicas do veículo.
Img_normal
Antes mesmo do início das corridas, já é possível observar com clareza os mecânicos, repórteres e modelos de circuito refletidos no capô. Durante o percurso, o céu é reproduzido de forma perfeita na lataria, fundindo-se com a pintura e resultando em um visual impressionante. O mesmo vale para outros efeitos do ambiente, como o sol, que praticamente cega o motorista quando bate diretamente nos olhos dele, e a luz dos faróis, que iluminam o caminho à frente de forma realista e também têm sua luz rebatida na traseira dos oponentes.
Estas características se mostram ainda mais presentes quando o jogador decide assistir a um replay ou utilizar o Photo Mode para tirar fotografias dos veículos. Nesses momentos, o poderio utilizado para processar todos os elementos das corridas, como o comportamento dos outros pilotos, por exemplo, é totalmente concentrado na parte visual. Aqui, SHIFT 2 não faz feio em relação a seus concorrentes maiores.
Apenas aquilo que importa
Uma das grandes críticas da desenvolvedora Slightly Mad Studios em relação a Gran Turismo e Forza dizia respeito à quantidade esmagadora de veículos presentes nos dois títulos. Apesar de centenas de veículos serem um prato cheio para os amantes da velocidade, apenas algumas dezenas desse total apresentavam reais condições de competição, enquanto outros são destinados a eventos específicos ou servem apenas como itens de coleção, dificilmente sendo levados às pistas.
SHIFT 2 diminui muito o cardápio de carros, mas apresenta apenas veículos com capacidade suficiente para competir nas pistas. Isso significa que mesmo carros obtidos nos primeiros níveis de jogo podem ser páreo nas corridas mais avançadas, desde que as melhorias corretas sejam aplicadas.

Dificilmente o jogador se verá obrigado a adquirir um novo veículo para conseguir vencer uma corrida. Pelo contrário, o game se concentra mais em permitir uma customização total do veículo do que incentivar a criação de uma garagem repleta de modelos. Assim, é possível se preocupar apenas com aquilo que realmente importa em um jogo de corrida: pilotar.
Machucando o muro
Apesar da velocidade ser o principal motor das provas de velocidade, são os grandes acidentes que entram para a história e são lembrados por anos e anos. A Electronic Arts pensou com carinho nesse quesito e, em SHIFT 2, traz uma série de maneiras de transformar os belos modelos que passeiam pelas pistas em pilhas de sucata.
As colisões fazem o jogador pensar, inclusive, que o título funcionaria muito bem com efeitos 3D, tamanha a quantidade de peças, parafusos e estilhaços que voam para todos os lados após uma batida. A lataria também corresponde de forma realista, ficando amassada e completamente destruída.


 

Vale apena conferir!!!!

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